A prática da gestão de benefícios é desafiadora para as empresas.
Apesar de muitos gestores de RH já terem se conscientizado da importância dessa política nas companhias, muitos ainda não sabem como colocá-la em prática.
Também existem casos em que a política da gestão de benefícios até existe na empresa, mas não está trazendo resultados positivos, pelo fato dos gestores não saberem conduzir os processos.
Tendo ciência de que esse tipo de situação é muito comum, desenvolvemos este artigo, que apresentará 6 dicas para a sua empresa aplicar a gestão de benefícios.
Veja, a seguir!
1. Fique atento ao novo perfil de colaboradores
O perfil dos colaboradores das empresas está mudando!
As gerações mais antigas tinham a ideia que uma carreira de sucesso era aquela que profissionais passavam anos na empresa.
Por isso, não é raro vermos pessoas aposentando com mais de 20 anos de serviços prestados a uma companhia, por exemplo.
Porém, os jovens que ingressaram no mercado de trabalho, ou que estão iniciando na carreira profissional, têm um pensamento diferente.
As gerações Y e Z cresceram em meio a um cenário tecnológico em ascensão, em que tudo acontece muito rápido.
Esse novo perfil de colaboradores não têm paciência para ficar anos aguardando por uma promoção, por exemplo.
Eles trocam de emprego facilmente e é por isso que as empresas têm mais trabalho ao aplicar a gestão de benefícios.
É preciso buscar soluções que realmente sejam boas para esses profissionais.
2. Considere todas as necessidades a serem incluídas na gestão de benefícios
Ao criar um programa de gestão de benefícios, os gestores de RH precisam ter em mente que nem sempre as mesmas vantagens são adequadas para todos os profissionais.
Um plano de saúde com muitas coberturas pode ser interessante para alguém que tenha uma doença que exija monitoramento contínuo.
Podemos citar como exemplo a diabetes.
No entanto, uma pessoa saudável e que apenas faz consultas médicas de rotina periódicas pode se satisfazer com uma modalidade mais simples, que gere menos descontos em folha.
O mesmo vale para parcerias com estabelecimentos comerciais.
Muitas empresas fazem convênios com lojas para oferecer descontos nas compras para os colaboradores.
Porém, se o estabelecimento vender roupas femininas, pode ser interessante para as mulheres, mas não tanto para os homens.
Todos esses fatores devem ser considerados, para que sejam incluídas todas as necessidades na gestão de benefícios.
Também é interessante customizar o programa de vantagens, de acordo com as necessidades e desejos de cada colaborador.
3. Crie benefícios específicos
Você pode criar benefícios específicos para determinadas situações.
Um colaborador que completa 5 anos trabalhados na companhia pode ser premiado com uma medalha e um bônus salarial.
Esse tipo de prática, além de fortalecer o desenvolvimento de um plano de carreira mais bem estruturado, também motiva os colaboradores a ficarem na empresa, diminuindo o turnover.
A rotatividade de funcionários traz malefícios para empresas, e a criação da política de benefícios contribui para que isso diminua.
Por isso, pense em benefícios específicos para os seus colaboradores.
4. Aposte em recompensas
Para que os funcionários sintam-se valorizados, é importante apostar em recompensas e inclui-las nos programas de gestão de benefícios.
Ações de endomarketing podem ser incluídas aqui! Uma boa sugestão é fazer uma festinha no aniversário dos colaboradores, a título de exemplo.
Também podem ser oferecidas recompensas, como um bônus em dinheiro ou prêmio, quando metas são atingidas.
No setor comercial, os funcionários podem ser agraciados se atingirem uma quantidade X de vendas no mês.
Vale destacar que os benefícios básicos, como plano de saúde, vale-refeição e vale-alimentação não devem ser restritos a quem alcançar as metas.
A ideia é que essa regra da recompensa seja aplicada apenas para bônus, aquilo que vai além do que a empresa já oferece para todos.
5. Reavalie os benefícios com frequência
A cultura organizacional é algo cíclico. Isso quer dizer que as necessidades que os colaboradores têm hoje, podem não ser as mesmas amanhã.
Antigamente, por exemplo, um cartão para o vale-alimentação podia ser considerado algo inovador, mas hoje já está ultrapassado.
Existem tecnologias que permitem ao funcionário ter acesso a esses benefícios pelo celular, sem ter que carregar nada consigo.
Por isso, é importante reavaliar os benefícios com frequência, para verificar se é válido seguir utilizando as estratégias mais antigas.
Em caso de já existirem opções mais modernas, faça as devidas substituições, para que as vantagens que a sua empresa oferece não se tornem defasadas.
6. Busque por uma rede credenciada
Administrar todos os benefícios não é uma tarefa muito fácil e exige bastante trabalho para os gestores de RH.
Por isso, uma boa pedida é buscar por uma rede credenciada, que possa ajudar nesse sentido.
No que se refere ao vale-alimentação ou ao vale-refeição, existem aplicativos que podem fazer o controle do benefício.
Assim, automaticamente os funcionários terão um determinado valor transferido, para que possam utilizar para fazer compras em supermercados, restaurantes e estabelecimentos credenciados.
Se você seguir essas dicas, ficará muito mais fácil de aplicar a gestão de benefícios na sua empresa.
Por isso, avalie cada uma delas e comece a colocá-las em prática!
É bem provável que você terá resultados positivos logo e sua organização será um case de sucesso nessa área.
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