Você já deve ter ouvido a famosa frase: “você é o que você come”. Apesar de ser um clichê, essa expressão é bem verdadeira, pois são os nutrientes dos alimentos que ingerimos que abastecem nossas células e constituem nosso corpo.
Tendo em vista que um dos elementos mais importantes de uma empresa são os recursos humanos, é fundamental que esta realize seu papel, mostrando preocupação com a saúde de seus colaboradores, pois a alimentação e estado nutricional são formas de remuneração indireta.
Logo, investir em uma boa alimentação e estimular a adoção de melhores hábitos, é a garantia de uma equipe disposta e engajada, com maior desempenho e qualidade de vida.
Se somos o que ingerimos, o que será de uma equipe que se alimenta mal?
Inicialmente, podemos pensar que será uma equipe com a saúde mais fragilizada, vulnerável e com baixo desempenho.
Vamos compreender melhor essa relação:
A alimentação é essencial à vida, e a deficiência de alimentos, em qualquer etapa do processo vital, exerce profundas repercussões no crescimento, no desenvolvimento e em qualquer atividade que o ser humano exerça.
Assim, a má nutrição pode desencadear uma série de consequências inter-relacionadas, tais como:
- baixa capacidade de aprendizado, redução da produtividade;
- aumento da predisposição a acidentes de trabalho;
- diminuição da carga horária média de trabalho;
- hipodesenvolvimento mental e físico;
- redução da resistência a doenças;
- redução dos anos produtivos;
- aumento do absenteísmo;
- redução da vida média.
Se o nosso organismo estiver comprometido pela falta ou pelo excesso de nutrientes, outros sistemas do corpo humano serão afetados, como a memória, o raciocínio e a concentração, processos cerebrais essenciais para o desenvolvimento de qualquer atividade.
Pessoas que têm uma alimentação balanceada e saudável são mais vigorosas e dispostas para cumprirem a jornada de trabalho, mesmo naqueles dias que parecem mais longos e cansativos.
Aquela fadiga causada pela alimentação em excesso e gordurosa, que deixa a pessoa com o metabolismo lento, comprometendo seriamente seu desempenho.
Esse é um impacto notável quando um funcionário não se alimenta bem
Ao contrário, quando o funcionário se alimenta de forma balanceada e adequada, o desânimo após a refeição se esvai e ele retoma as atividades com disposição e energia, o que fatalmente evidenciará o aumento no nível de entrega.
Consumir verduras, legumes, carboidratos, boas fontes de gorduras, proteínas, controlar o consumo de bebidas alcoólicas e praticar atividades físicas representa um conjunto de boas práticas para melhorar nesse sentido.
Determinados nutrientes, como o ômega 3, ajudam a constituir a chamada bainha de mielina, membrana que envolve os neurônios e otimiza o funcionamento cerebral.
Assim, há uma melhora do raciocínio, da memória e da concentração.
É seguro dizer que a alimentação pode ser responsável pelo baixo rendimento de um profissional em muitas situações, independentemente do tipo de atividade que ele exerce.
Logo, incentivar melhores hábitos alimentares é um investimento não só na saúde dos funcionários, mas também para os resultados da empresa.
Melhor produtividade, menos acidentes de trabalho, menor índice de atestados médicos e boa saúde.
Esses são os benefícios para os trabalhadores que se alimentam de forma correta e saudável.
Nutricionista: Thaís Alves
CRN: 52770