Como reduzir o estresse com a alimentação?

Demandas urgentes, prazos cada vez mais curtos e a pressão por bons resultados são uma constante no ambiente corporativo.

E isso, somado aos problemas pessoais, pode ser um agravante para a perda de produtividade, redução da motivação do colaborador e geração de estresse que, por sua vez, gera ainda menos produtividade.

Alguns problemas de saúde começam a surgir em decorrência desse cenário estressante como, por exemplo: problemas cardíacos, úlceras, gastrites, doenças inflamatórias, problemas dermatológicos, dificuldades com o peso, problemas mentais, problemas sexuais, entre outras doenças fisiológicas.

O estresse pode ser um problema em si mesmo, mas também pode ser influenciado por padrões de vida pouco saudáveis. 

Dessa maneira, entramos em um círculo vicioso no qual comemos mal porque estamos estressados.

Existem alimentos que podem prejudicar o estresse

Quando estamos sob estresse, tendemos naturalmente a escolher alimentos menos nutritivos, como opções ricas em açúcares refinados e gorduras saturadas.

Estas escolhas podem criar mais estresse a longo prazo, assim como os problemas de saúde citados.

É cada vez maior o número de pessoas que sofrem de estresse pelas deficiências nutricionais e maus hábitos alimentares.

Alguns sintomas presentes:

  • Queixas sobre dores musculares, dores de cabeça, dificuldade para dormir e cansaço excessivo.
  • Mudanças constantes de humor (raiva, impaciência, nervosismo);
  • Respostas ríspidas ou displicentes a demandas ou feedbacks;
  • Desorganização e procrastinação recorrentes;
  • Dificuldade de concentração e memorização;
  • Dificuldades de cumprir tarefas de trabalho;
  • Atrasos e faltas injustificadas recorrentes;
  • Isolamento e baixa autoestima;

E também aqueles que podem reduzir o estresse

Existem alguns alimentos que, quando consumidos da maneira correta, auxiliam em seu combate, fornecendo nutrientes que vão ajudar na formação de substâncias que podem proporcionar sensação de relaxamento e bem-estar.

Banana: rica em triptofano e vitamina B6, nutrientes ligados com a produção de serotonina, neurotransmissor do bem-estar.

Chás: de melissa, de capim-cidreira, de camomila e de maracujá são ótimos para acalmar e combater a ansiedade e o estresse;

Cacau: também é rico em triptofano, além de ser super antioxidante. Pode ser consumido com frutas, como maçã e banana assadas;

Abacate: ajuda a controlar os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Pode ser consumido puro e também em saladas e patês. Uma opção é bater no liquidificador abacate, cacau e mel e levar essa mistura à geladeira;

Grão de bico: é riquíssimo em vitamina B6 e em triptofano. Utilize em saladas, ou como patê (hommus) com torradas integrais.

Salmão: rico em ômega 3, vitamina D, vitamina B12, ferro, cálcio e selênio. Esse alimento promove uma diminuição do estresse, já que esses compostos são importantes para a produção de hormônios anti-inflamatórios e desintoxicação.

Ovo: rico em vitamina B6, B12, E, zinco, cobre e ferro. É rico em enxofre e vitaminas do complexo B que são esgotadas no nosso corpo durante os momentos de estresse e ansiedade. Além de contar com proteínas responsáveis para diminuir a compulsão por doces, a ansiedade e a vontade exagerada de petiscar/beliscar.

Exercícios físicos: movimentar-se é muito importante, pois estimula a liberação de substâncias que aumentam a sensação de bem-estar. Vale fazer qualquer tipo de exercício, como caminhada, natação, yoga, ginástica, entre outros.

Beba água, é fundamental para o funcionamento do cérebro.

Para interromper ou prevenir este ciclo, é necessário associar uma boa alimentação, preservando os bons hábitos alimentares, mantendo um bom ambiente de trabalho, buscando equilíbrio emocional e promovendo uma boa gestão diária do mesmo.

Se gostou do assunto e das informações, aproveite para deixar seu comentário abaixo! Ela será muito importante pra gente.

Nutricionista: Thaís Alves
CRN: 52770

Deixe uma resposta